Às vezes fico pensando nas pessoas. Não elas como um vaso, e sim como a flor que está alí plantada.
A cor não interessa, o cheiro muito menos. O que realmente importa é o que se passa por dentro de suas raízes espessas e suas flores reluzentes.
"As aparências enganam" - é triste usar um clichê do tipo profile de orkut, mas, com certeza, ele não está errado. A magnífica flor bela, cheirosa, charmosa e harmoniosa é a mesma que possui espinhos. E, quando tocada, te fere. Se isso acontece, ficamos furiosos por termos sido atingidos. Culpamos a flor e a maltratamos.
Claro, quem vai querer a culpa para si?
Agora, pergunto-lhe: Quem foi que disse que a flor queria ser tocada?
Elas têm espinhos e tais somente cumprem a sua função, afastar o toque. Creio que isso é por medo. Medo de entregar-se e ser superficial; medo da liberdade concedida a quem não é digno desta. Não sei avaliar concretamente esses temores, mas algum motivo eles têm.
Queremos, na maioria esmagadora das hipóteses, ter razão naquilo que não existe consciência.
Você, assustado, afasta-se da flor e nunca mais tenta tocá-la. Como um animal burro e sentimental, fica entristecido com a hostilidade da flor. E, mais uma vez, esquece que a flor também se machuca por perder um espinho, o qual foi parar não sua mão que a tocou.
É difícil, para a flor, aguentar os momentos que decorrem na sua vida, assim como também é difícil levarmos espinhaços por gostarmos muito da qual julgamos, raivosamente, culpada.
Não tentamos o perdão, temos medo de nos ferirmos outra vez. Será que vale a pena perdoar? Os perdões são concedidos a quem não os merecem, entristeço ao saber disso.
Não existe razão, não existe certo ou errado.
Às vezes fico pensando nas pessoas. Não elas como um simples vaso, e sim como a flor que está alí plantada.
A cor não interessa, o cheiro muito menos. O que realmente importa é o que se passa por dentro de suas raízes espessas e suas flores reluzentes.
"As aparências enganam" - é triste usar um clichê do tipo profile de orkut, mas, com certeza, ele não está errado. A magnífica flor bela, cheirosa, charmosa e harmoniosa é a mesma que possui espinhos. E, quando tocada, te fere. Se isso acontece, ficamos furiosos por termos sido atingidos. Culpamos a flor e a maltratamos.
Claro, quem vai querer a culpa para si?
Agora, pergunto-lhe: Quem foi que disse que a flor queria ser tocada?
Elas têm espinhos e tais somente cumprem a sua função, afastar o toque. Creio que isso é por medo. Medo de entregar-se e ser superficial; medo da liberdade concedida a quem não é digno desta. Não sei avaliar concretamente esses temores, mas algum motivo eles têm.
Queremos, na maioria esmagadora das hipóteses, ter razão naquilo que não existe consciência.
Você, assustado, afasta-se da flor e nunca mais tenta tocá-la. Como um animal burro e sentimental, fica entristecido com a hostilidade da flor. E, mais uma vez, esquece que a flor também se machuca por perder um espinho, o qual foi parar não sua mão que a tocou.
É difícil, para a flor, aguentar os momentos que decorrem na sua vida, assim como também é difícil levarmos espinhaços por gostarmos muito da qual julgamos, raivosamente, culpada.
Não tentamos o perdão, temos medo de nos ferirmos outra vez. Será que vale a pena perdoar? Os perdões são concedidos a quem não os merecem, entristeço ao saber disso.
Não existe razão, não existe certo ou errado.
Às vezes fico pensando nas pessoas. Não elas como um simples vaso, e sim como a flor que está alí plantada.