sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Há algum tempo uma amiga minha realmente me surpreendeu. Há tempos não a via, fazia tempo que não conversávamos e finalmente a encontrei.
As primeiras, segundas, terceiras perguntas são sempre as mesmas. Depois de algum tempo de conversa, perguntei como estava a grade dos torneios. Ela me respondeu que havia jogado no final de semana com a menina que ela sempre enfrentava (e perdia).
Cada perda, creio eu, era uma decepção. Todo o esforço, os treinos e a preparação mental, no jogo contra aquela menina, iam por água abaixo.
Por vergonha e para ter alguma desculpa, os joelhos, o ombro, o sol, o vento, a raquete, o tênis sempre eram os culpados... Aliás, quem consegue aceitar a derrota?
Porém, dessa vez, foi diferente. Quando perguntei se ela sabia, finalmente, a principal causa que fez com que ela perdesse mais uma vez, ela me respondeu: "Eu. Eu fiz com que eu perdesse."
Eu, sem acreditar, escutei ela terminar de falar. Ela disse que não tinha capacidade para enfrentar aquela jogadora. Necessitava de mais treinos, mais esforço.
O dia acabou por aí.

Ontem falei com ela. As primeiras, segundas, terceiras perguntas são sempre as mesmas. Depois de algum tempo de conversa, perguntei como estava a grade dos torneios. Ela me respondeu que havia jogado no final de semana com a menina que ela sempre enfrentava (e perdia).
Cada perda, creio eu, era uma decepção. Todo o esforço, os treinos e a preparação mental, contra aquela menina, iam por água abaixo.
Por vergonha e para ter alguma desculpa, os joelhos, o ombro, o sol, o vento, a raquete, o tênis sempre eram os culpados... Aliás, quem consegue aceitar a derrota?
Porém, dessa vez, foi diferente. Escrito com ênfase, presenciei um "GANHEI" em frente aos meus olhos, na tela do computador.
Quando perguntei se ela sabia, finalmente, o que fez com que ela ganhasse, ela me respondeu: os joelhos, o ombro, o sol, o vento, a raquete e o tênis têm culpa de nada.

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